segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Congado

O congado ou congada é uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira. Constitui-se em um bailado dramático com canto e música que recria a coroação de um rei do Congo.1
Trata basicamente de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito; o encontro da imagem de Nossa Senhora do Rosário submergida nas águas; e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões mouras. A congada é muito famosa em Brás Pires, em Minas Gerais, onde os congos se encontram na Igreja do Rosário.

A Congada (também conhecida como Congado ou Congo), é um folguedo folclórico religioso de formação afro-brasileira, em que se destacam as tradições históricas, usos e costumes da Angola e do Congo, com influências ibéricas em relação à religiosidade. Segundo Câmara Cascudo no Dicionário do Folclore Brasileiro, a dança lembra a coroação do Rei do Congo e da Rainha Ginga de Angola, com a presença da corte e de seus vassalos. É um ato que reúne elementos temáticos africanos e ibéricos, cuja difusão vem do século XVII.
Organizaram a irmandade do Rosário e Santa Efigênia e construíram a igreja do Alto da Santa Cruz. Por ocasião da festa dos Reis Magos, em janeiro, e na de Nossa Senhora do Rosário, em outubro, havia grandes solenidades generalizadas com o nome de "Reisados". Nestas solenidades, Chico Rei coroado, antes da missa cantada, aparece com a rainha e a corte, vestido de ricos trajes e seguido por dançarinos e músicos. Os batedores, na festa, seguem com caxambu, pandeiro, marimbas e canzás em intensas ladainhas.
O congado, é um festejo popular religioso afro-brasileiro mesclado com elementos religiosos católicos, com um tipo de dança dramática celebrando a coroação do rei do Congo, em cortejo com passos e cantos, onde a música é o fundo musical da celebração. É um movimento cultural sincrético, um ritual que envolve danças, cantos, levantamentos de mastros, coroações e cavalgadas, expressos na festa do Rosário plenamente no mês de outubro. São utilizados instrumentos musicais como cuíca, caixa, pandeiro e reco-reco, os congadeiros vão atrás da cavalgada que segue com uma bandeira de Nossa Senhora do Rosário.
Na antiga capela de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, inaugurada no início do século 17 e completada em 1750, foi criada a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos para zelar e cuidar das tradições da santa padroeira dos escravos. No fim do festejo, coroa-se o rei e a memória desta manifestação afro-brasileira.
O congado, também chamado de congo ou congada, mescla cultos católicos com africanos num movimento sincrético. É uma dança que representa a coroação do rei do Congo, acompanhado de um cortejo compassado, cavalgadas, levantamento de mastros e música. Os instrumentos musicais utilizados são a cuíca, a caixa, o pandeiro, o reco-reco,o cavaquinho,o tarol, o tamboril, a sanfona ou acordeom. Ocorre em várias festividades ao longo do ano, mas especialmente no mês de outubro, na festa de Nossa Senhora do Rosário. O ponto alto da festa é a coroação do rei do Congo.
Na celebração de festas aos santos, onde a aclamação é animada através de danças, com muito batuque de zabumba, há uma hierarquia, onde se destacam o rei, a rainha, os generais, capitães etc. São divididos em turmas de números variáveis, chamados ternos ou guardas. Os tipos de ternos variam de acordo com sua função ritual na festa e no cortejo: moçambiques, catupés, marujos, congos, vilões, contra-danças, ternos femininos e outros.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Congado



Terreiros em Belo Horizonte, MG

Terreiros à Belo Horizonte - Minas Gerais
Federações, Casas de Umbanda, Casas de Candomblé

****** Federação Espírita Umbandista do Estado de Minas Gerais
Rua da Bahia, 1148 sala 1432
Belo Horizonte - Minas Gerais
Telefax: (31) 3201-7648
e-mail: feuemg@hotmail.com

****** Centro Espírita Pai Rei Congo - Candomblé de Angola e Umbanda
Responsável : Iá Terê
Rua Felipe Camarão, 595
Belo Horizonte - MG
Telefone: (31) 3461-2197

****** Unzo Kuna Nkosi - Candomblé de Angola e Umbanda
Responsável : T,ateto Nepanji
Rua Expedicionário Vicente Ribeiro, 84
Bairro Sarandi - Belo Horizonte - MG
Telefone: (31) 3476-5077

****** Roça Branca Terreiro de Candomblé - Candomblé de Angola
Responsável : Pai Marco Antônio - Londeji
Rua Padre Paulo Fernand,o, 30
Bairro Floramar - Belo Horizonte - MG
Telefone: (31) 9983-5827


****** Baquisse Banto Cassange - Candomblé de Angola
Responsável : Pai Arabomi
Sítio Arabomi
Bairro Ataláia - Mateus Leme - Minas Gerais
Telefone: (31) 9983-5827


***,*** Terreiro de São Cosme e São Damião - Candomblé de Angola e Umbanda
Responsável : Pai Geraldo Winter
Rua Cassiano Campolina, 80
Bairro Dona Clara - Belo Horizonte - MG
Telefone: (31) 3497-6381


****** Unzo Atim Obatalocy - Candomblé de Ango,la e Umbanda - Raiz Goméia
Responsável : Pai Reginaldo de Mutacalambo
Rua Buriti, 93
Bairro Serrano - Belo Horizonte - MG
Telefone: (31) 3354-6930 / 9645-9209

********ROÇA POÇO AIOKE (CASA DA NAÇÃO ANGOLA/CASSANGE)
TATA DE NKISI LUANCINDÊ: WIVER LUIZ DANDALUNDA
RUA MARIA PEREIRA PAVÃO N° 55- Bairro Vila Clovis.
TELEFONE.(31)3452 9165


****** Ilê Wopô Olojucan - Candomblé de Ketu
Responsável : Pai Sidney
Rua Doutor, Benedito Xavier, 2003
Bairro Aarão Reis - Belo Horizonte - MG
Telefone: (31) 9622-0620 / 3433-2138
Terreiro classé patrimoine/Tombado pelo patrimônio


****** Ilê Ayrá Alafim Oiá - Candomblé de Ketu
Responsáveis : Pai William de Xangô et Mãe L,éia de Iansã
Rua Pigmatita, 371
Bairro Caiçara - Belo Horizonte - MG


****** Ilê Omim Ossé Agbó - Candomblé de Jêje
Responsáveis : Maria de Xangô, Christian D'Olokan-ile, César D'llobú
Rua Monte Alegre, 1050
Bairro São Lucas - Belo Horizo,nte - MG
Telefones: 9131-0724/9917-7563/3282-6813


****** Terreiro de Eduardo de Oxum - Candomblé de Jêje
Responsáveis : Eduardo de Oxum
Av. Coronel Jove Soares, 186
Bairro Riacho - Contagem - MG
Telefones: (31) 3352-1066/9102-2257


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****** Centro Espirita de Umbanda Umuluaruaru - Umbanda
Rua Campinho, 175
Bairro Vila Maria - Belo Horizonte - MG
Telefones: (31) 3493-1469


****** Tenda de Umbanda Esotérica Divina Luz - Umbanda
Rua Quitandinha, 284
Bairro Serrano - Bel,o Horizonte - MG
Telefones: (31) 3477-7822

Abassa de Ibualamo e Lemba Guian
Nação: Angola
Dirigente: Tata Inkice Douglas d´Ibualamo Tel: (31) 3762-3124
Endereço: Rua Augusto José Vieira, n°211 Bairro: São Dimas
Cidade: Conselheiro Lafaiete
CEP: 36400-000
Estado: MG
E-mail: domingosdouglas_1@hotmail.com

Cultos: sabados á partir das 17:00 hs

Centro de Tradições Culturais Império dos Orixás Axé Ylê Odé Ayê Alaketú
Nação: Ketu
Dirigente: Odecinan Oyá Sezy Tel: (31) 8703-9703
Endereço: Rua Pouso Alegre, n°354 Bairro: Centro
Cidade: Ipatinga
CEP: 35160-036
Estado: MG
E-mail: giliardo@ig.com.br

Cultos: Primeiro sábado de cada mês

Ile Ase Omi Ogunsade
Nação: Ketu
Dirigente: Yalorisa Andrea Tel: (31) 8404-6886
Endereço: Rua João Magela Luz, n°163 Bairro: Céu Azul
Cidade: Belo Horizonte
Estado: MG
E-mail: andreadoya@hotmail.com

Ilé Axé Odé Omilá
Nação: Jejê
Dirigente: Dote Anderson de Logun Edé Tel: (31) 9846-5852
Endereço: Rua Maria Cecilia da Silva, n°60 Bairro: Jatobá IV
Cidade: Belo Horizonte
CEP: 30664-710
Estado: MG
E-mail: avgsx@yahoo.com.br

Cultos: Quinta-Feria 15/15 dias


Ilê Axé Omó Oyá

Nação: Ketu
Dirigente: Baba Sergio D ´Legbara Tel: (31) 3458-9649
Endereço: Rua Taubaté, n°222 Bairro: Piratininga
Cidade: Belo Horizonte
CEP: 31570-490
Estado: MG
E-mail: lebandan @hotmail.com

Ilê de Oxum Carê
Nação: Ketu
Dirigente: Edvaldo Tel: (31) 3426-3234
Endereço: Rua 18 de Julho, n°603 Bairro: Ipiranga
Cidade: Belo Horizonte
CEP: 31160-230
Estado: MG
E-mail: iledoxumcare@yahoo.com.br

Tenda Espírita Povo de Angola - Ylê Asé Taunkerã
Nação: Ketu
Dirigente: Babalorixá Itamar De Ogum Tel: (33) 3421-0327
Endereço: Rua Claudionor Nunes, n°203 Bairro: Centro
Cidade: Guanhães CEP: 39740-000 Estado: MG
E-mail: atendimento@itamardeogum.com
Web site: http://www.itamardeogum.com

Tenda Espiritual Ilê dos Orixás
Nação: Angola e ketu
Dirigente: Pai Rodrigo
Tel: (31) 3425-7512
Endereço: Rua Bernardo Cisneiro, n°455 Bairro: Bom Jesus
Cidade: Belo Horizonte


Samba da Meia Noite

O grupo Samba da Meia Noite é formado por 12 amantes do ritmo. Jefferson Gomes coordena o grupo e vem trazendo em seus batuques, lembranças e vivencias do passado de uma cultura que teve seu inicio no Recôncavo Baiano e se espalhou pelo Brasil de acordo com a oralidade e cultura de cada região.  Seguindo a história e legado de cada membro do grupo, o samba é levado da forma mais tradicional e natural.

               https://www.facebook.com/SambadaMeiaNoite

Movimentos Sociais

A implementação da Lei 10.639/2003, que trata do ensino da história e da cultura afro-brasileira no currículo escolar, foi discutida nesta terça-feira (23) em audiência pública da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia. A audiência foi solicitada pelo Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial do Rio Grande do Sul.
Coordenada pelas deputadas Ana Affonso (PT), presidente da Comissão, e Marisa Formolo (PT), a audiência teve entre seus encaminhamentos a proposta de criação de um polo acadêmico de formação continuada na área, que deverá ser coordenado pela Unisinos e terá a participação dos movimentos sociais; a fiscalização do cumprimento da lei por parte dos conselhos estadual e municipais de educação e o agendamento de uma reunião do movimento negro e entidades representadas na audiência com o secretário estadual de Educação, José Clóvis de Azevedo, para a apresentação de sugestões.
Para o coordenador do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial, José Antônio dos Santos da Silva, o racismo ainda é uma realidade presente na sociedade e nos órgãos públicos. “Estamos sendo excluídos da discussão sobre a lei”, completou.
O conselheiro Antônio Saldanha, do Conselho Estadual de Educação, acrescentou que há normativas do órgão para implementação efetiva da lei nas escolas e que não vêm sendo plenamente cumpridas. “As manifestações do Conselho não estão sendo atendidas. A lei deve ser cumprida também pelos municípios e escolas privadas”, ressaltou. “Esta lei é a nossa libertação. Ela vai fazer com que nossos filhos, netos e bisnetos tenham o respeito que não tiveram conosco”, completou o representante do Movimento Quilombista, Pernambuco Lima.
Movimentos sociais expressivos envolvendo grupos negros perpassam toda a História do Brasil. Contudo, até a Abolição da Escravatura em 1888, estes movimentos eram quase sempre clandestinos e de caráter específico, posto que seu principal objetivo fosse a libertação dos negros cativos. Visto que os escravos eram tratados como propriedade privada, fugas e insurreições, além de causarem prejuízos econômicos, ameaçavam a ordem vigente e tornavam-se objeto de violência e repressão não somente por parte da classe senhorial, mas também do próprio Estado e seus agentes.
Então, a principal forma de exteriorização dos movimentos negros rebeldes contra a escravização, nos cerca de quatro séculos em que a mesma perdurou no país (1549-1888), foi a quilombagem. Na definição de Moura:
Entendemos por quilombagem o movimento de rebeldia permanente organizado e dirigido pelos próprios escravos que se verificou durante o escravismo brasileiro em todo o território nacional. Movimento de mudança social provocado, ele foi uma força de desgaste significativa ao sistema escravista, solapou as suas bases em diversos níveis – econômico social e militar – e influiu poderosamente para que esse tipo de trabalho entrasse em crise e fosse substituído pelo trabalho livre.
Embora como assinale Moura, a quilombagem tenha por centro organizacional o quilombo, para onde iam os escravos fugidos (e onde buscavam refúgio toda sorte de excluídos e marginalizados da sociedade da época), ela englobava "outras formas de protesto individuais ou coletivas", como as insurreições (cujo marco é a de 1835, em Salvador) e o bandoleirismo, forma de guerrilha na qual grupos de escravos fugidos se organizavam para atacar povoados e viajantes nas estradas.
Na acepção de Moura, como movimento emancipacionista a quilombagem "antecede em muito, o movimento liberal abolicionista" (romantizado em obras de ficção como "Sinhá-Moça", por exemplo) e que, enquanto proposta política, somente começou a difundir-se após 1880, quando o escravismo já entrara em crise. Contudo, pela ausência de mediadores entre os escravos rebeldes e a classe senhorial, a problemática da quilombagem só podia ser solucionada através da violência e não do diálogo. Neste aspecto, e embora tenham existido exceções (a "República de Palmares" durou quase um século), a maioria dos movimentos quilombolas não dispunha de meios para resistir longo tempo ao aparelho repressor do Estado.

Afoxé Bandarerê


Afoxé Bandarerê nasce em Belo Horizonte, com o intuito de abraçar a comunidade afro-cultural e para tomar as ruas com a alegria dos terreiros .
Não é segredo para ninguém que a religião do candomblé agrega além de pessoas, uma cultura riquíssima e muito vasta. Rende muito mais que um bom papo em torno de uma mesa, o candomblé é a religião do negro, e negro é comunidade, alegria, regozijo e festa.
No dia 8 de dezembro de 2012 os amigos Ney de Oxosse, Márcio Kamusende, Christiano Airassi e Murillo Mubandeki se encontravam juntos, sentados em torno de uma mesa de bar em pleno feriado de Nossa Senhora da Conceição em Belo Horizonte, pois o que a cidade os oferecia neste dia era apenas isso, mas era muito pouco...
Daí, Ney que é de Salvador lembrou que num feriado de santo católico com certeza a cidade soteropolitana estaria repleta de seus afoxés, com muita alegria e animação, juntando atrás do toque do ijexá todo o povo do candomblé, unidos num único ideal, a felicidade em torno da festa que os Orixás nos proporcionam!

Foi então que os amigos levantaram a vontade de criar em Belo Horizonte um afoxé, que pudesse trazer a todo povo do candomblé e aos que são simpatizantes da cultura negra um bloco que nos levasse às ruas, que estivesse presente no carnaval, nos feriados e também nos finais de semana.

Como o dia 8 de dezembro é o dia de Senhora da Conceição que é sincretizada com o Orixá Oxum, nos sentimos amadrinhados por Ela, porém a idéia ficou guardada na gaveta todo esse tempo, amadurecendo, porém em alguns vários momentos juntos o ideal voltava à tona entre os amigos e as conversas vinham animadas recobertas dos sonhos de colocar nosso povo unido nas ruas, tomando um intuito agora não só de unir e se divertir, mas também de imprimir respeito, de colocar também nossa religiosidade e arte contra a intolerância e preconceito. Para tanto assumimos como padrinho do afoxé o Orixá Ogum, destemido guerreiro, vitorioso em qualquer batalha. Então assim ficariam definidas as cores do afoxé de acordo com o amarelo ouro de Oxum e o azul marinho de Ogum.

Com isso faltava ainda um nome, uma identidade, mas a cidade pedia algo original, que desse ao afoxé a cara de BH, como a cidade é tomada por casas das nações de Ketu e Angola, que também são as nações dos fundadores, decidiram fundir num só nome duas palavras, uma de cada etnia. Surgiu daí o nome BANDARERÊ, que rebusca o predicado se referindo a nossa amada cidade como PEDAÇO BOM! Por amar essa terra, por acreditar no potencial de nosso povo, que fica criado oficialmente em 8 de dezembro de 2013, o AFOXÉ BANDARERÊ!

Baobá Minas

  Criada em 1999, por Júnia Bertolino, a Companhia busca abordar o cotidiano do negro, a cultura, ritmos, poesia e dança afro-brasileira no intuito de trazer para o público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez. Além disto, mostrar a cultura popular das diversas comunidades do território nacional ressaltando valores e temáticas importantes nesta cultura como a oralidade, memória, ancestralidade e identidade, sobretudo notório saber dos mestres populares e a valorização da cultura de matriz africana.
           

            www.ciabaoba.com.br/