Não é segredo para ninguém que a religião do
candomblé agrega além de pessoas, uma cultura riquíssima e muito vasta. Rende muito mais que um bom papo em torno de uma mesa, o
candomblé é a religião do negro, e negro é comunidade, alegria, regozijo e
festa.
No dia 8 de dezembro de 2012 os amigos Ney de
Oxosse, Márcio Kamusende, Christiano Airassi e Murillo Mubandeki se encontravam
juntos, sentados em torno de uma mesa de bar em pleno feriado de Nossa Senhora
da Conceição em Belo Horizonte, pois o que a cidade os oferecia neste dia era
apenas isso, mas era muito pouco...
Daí, Ney que é de Salvador lembrou que num
feriado de santo católico com certeza a cidade soteropolitana estaria repleta
de seus afoxés, com muita alegria e animação, juntando atrás do toque do ijexá
todo o povo do candomblé, unidos num único ideal, a felicidade em torno da
festa que os Orixás nos proporcionam!
Foi então que os amigos levantaram a vontade de criar em Belo Horizonte um afoxé, que pudesse trazer a todo povo do candomblé e aos que são simpatizantes da cultura negra um bloco que nos levasse às ruas, que estivesse presente no carnaval, nos feriados e também nos finais de semana.
Como o dia 8 de dezembro é o dia de Senhora da Conceição que é sincretizada com o Orixá Oxum, nos sentimos amadrinhados por Ela, porém a idéia ficou guardada na gaveta todo esse tempo, amadurecendo, porém em alguns vários momentos juntos o ideal voltava à tona entre os amigos e as conversas vinham animadas recobertas dos sonhos de colocar nosso povo unido nas ruas, tomando um intuito agora não só de unir e se divertir, mas também de imprimir respeito, de colocar também nossa religiosidade e arte contra a intolerância e preconceito. Para tanto assumimos como padrinho do afoxé o Orixá Ogum, destemido guerreiro, vitorioso em qualquer batalha. Então assim ficariam definidas as cores do afoxé de acordo com o amarelo ouro de Oxum e o azul marinho de Ogum.
Com isso faltava ainda um nome, uma identidade, mas a cidade pedia algo original, que desse ao afoxé a cara de BH, como a cidade é tomada por casas das nações de Ketu e Angola, que também são as nações dos fundadores, decidiram fundir num só nome duas palavras, uma de cada etnia. Surgiu daí o nome BANDARERÊ, que rebusca o predicado se referindo a nossa amada cidade como PEDAÇO BOM! Por amar essa terra, por acreditar no potencial de nosso povo, que fica criado oficialmente em 8 de dezembro de 2013, o AFOXÉ BANDARERÊ!
Foi então que os amigos levantaram a vontade de criar em Belo Horizonte um afoxé, que pudesse trazer a todo povo do candomblé e aos que são simpatizantes da cultura negra um bloco que nos levasse às ruas, que estivesse presente no carnaval, nos feriados e também nos finais de semana.
Como o dia 8 de dezembro é o dia de Senhora da Conceição que é sincretizada com o Orixá Oxum, nos sentimos amadrinhados por Ela, porém a idéia ficou guardada na gaveta todo esse tempo, amadurecendo, porém em alguns vários momentos juntos o ideal voltava à tona entre os amigos e as conversas vinham animadas recobertas dos sonhos de colocar nosso povo unido nas ruas, tomando um intuito agora não só de unir e se divertir, mas também de imprimir respeito, de colocar também nossa religiosidade e arte contra a intolerância e preconceito. Para tanto assumimos como padrinho do afoxé o Orixá Ogum, destemido guerreiro, vitorioso em qualquer batalha. Então assim ficariam definidas as cores do afoxé de acordo com o amarelo ouro de Oxum e o azul marinho de Ogum.
Com isso faltava ainda um nome, uma identidade, mas a cidade pedia algo original, que desse ao afoxé a cara de BH, como a cidade é tomada por casas das nações de Ketu e Angola, que também são as nações dos fundadores, decidiram fundir num só nome duas palavras, uma de cada etnia. Surgiu daí o nome BANDARERÊ, que rebusca o predicado se referindo a nossa amada cidade como PEDAÇO BOM! Por amar essa terra, por acreditar no potencial de nosso povo, que fica criado oficialmente em 8 de dezembro de 2013, o AFOXÉ BANDARERÊ!
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